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Elevar a produtividade e renda da agricultura familiar praticada nos 21 municípios da região de Pelotas, no Rio Grande do Sul, é o propósito do programa Colha Mais Milho. A cargo da Emater, a reciclagem e adequação de manejo nos milharais conta com a parceria da Embrapa Clima Temperado e da Cooperativa Cosulati. No dia 14 de julho, um simpósio voltado para agricultores inaugura as atividades no campo. Assistente técnico regional da Emater, Marco Moro considera os resultados iniciais, previstos já para a próxima safra, o primeiro passo rumo ao objetivo de atender à demanda alimentar da bacia leiteira local.
De acordo com o engenheiro agrônomo, uma recente capacitação para todos os técnicos da empresa e de outras entidades parceiras abordou a utilização de novos equipamentos, variedades e outros aspectos de condução da lavoura. A campanha preconiza a introdução de novos arranjos nas linhas de plantio, controle integrado de pragas e análise de solos para cultivar mais plantas, evitar gastos excessivos e adubar corretamente. Outra prática a ser adotada é colher o milho o mais rápido possível, evitando a exposição dos grãos já formados.
— Queremos mostrar que é possível aumentar a produção e assegurar que esses produtores tenham milho para alimentar seus rebanhos. A tendência é que, aos poucos, o excedente desse milho passe a ser mais uma oportunidade de negócio, podendo ser comercializado com a fábrica de ração local, que passa a maior parte do tempo trazendo milho de outros locais. Outro trabalho que fazemos junto à família rural é incentivar o uso do milho para alimentação humana, aproveitando a palha para artesanato também como alternativa de renda. O objetivo é agregar valores não só ao grão, mas também a outros derivados do produto. Além disso, as folhas e restos não utilizados podem ser absorvidos pelo solo como forma de adubação orgânica — explica.
Instaladas em cada uma das áreas produtoras, unidades demonstrativas com características comuns dentro das propriedades servirão como termo de comparação entre o desempenho tradicional e os benefícios alcançados com as adaptações tecnológicas. Somente no município de Canguçu, são cerca de 15 mil minifúndios beneficiados. Segundo Moro, a perspectiva é que, em breve, o projeto piloto se estenda a todo território do Estado.
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